Conheça a Terapia Cognitivo-Comportamental
- Giovana Quadros
- 26 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Para começar, escolhi uma frase muito conhecida nesta abordagem, que pode ajudar você a entender melhor seu funcionamento:
A situação em si não determina diretamente como vamos nos sentir ou nos comportar, mas sim nossas interpretações dessas situações.

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) foi desenvolvida na década de 1960 por Aaron Beck, que percebeu padrões repetitivos de pensamento em seus pacientes com depressão. Esses padrões, chamados de "pensamentos automáticos", são respostas automáticas e muitas vezes distorcidas que temos às situações da vida cotidiana.
Segundo a TCC, esses pensamentos automáticos estão profundamente enraizados em nossas crenças e experiências de vida, moldando nossa forma de interpretar eventos, relacionamentos e até nossa própria identidade. Por exemplo, alguém que tenha uma crença negativa sobre si mesmo pode interpretar um comentário neutro como uma crítica pessoal severa.
O principal objetivo da TCC é ajudar os indivíduos a reconhecer esses padrões de pensamento automáticos e identificar as distorções cognitivas que podem causar sofrimento emocional e interferir no funcionamento diário. Ao entender melhor como esses pensamentos influenciam suas emoções e comportamentos, os pacientes podem aprender estratégias para modificar seus padrões de pensamento disfuncionais.
Além de trabalhar com os pensamentos, a TCC também se concentra em modificar comportamentos que contribuem para o ciclo de problemas emocionais. Isso pode incluir enfrentar situações temidas gradualmente para reduzir a ansiedade ou praticar habilidades de comunicação para melhorar relacionamentos interpessoais.
Ao longo dos anos, a TCC evoluiu incorporando abordagens contextuais e técnicas baseadas em evidências, tornando-se uma abordagem terapêutica mais amplamente recomendada para uma variedade de questões psicológicas, como depressão, ansiedade, transtornos alimentares, entre outros.
Portanto, a TCC não apenas visa aliviar sintomas imediatos, mas também capacitar os indivíduos a desenvolver habilidades duradouras para lidar com desafios emocionais e comportamentais ao longo da vida.
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